#54 - Gênero não binário e a linguagem neutra
Aug 12, 2021 ·
18m 53s
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Description
Nesta semana, o Rock in Rio anunciou as primeiras atrações para 2022. Entre os nomes, Demi Lovato. É mais uma notícia que deixa a gente feliz pela retomada dos eventos...
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Nesta semana, o Rock in Rio anunciou as primeiras atrações para 2022. Entre os nomes, Demi Lovato. É mais uma notícia que deixa a gente feliz pela retomada dos eventos com o avanço da vacinação contra a covid. Mas algo acabou causando polêmica: alguns veículos chamaram Demi de "cantora americana" e “ela”, no feminino, e a internet cobrou o uso da linguagem neutra.
Isso porque, em maio deste ano, Demi Lovato afirmou ser do gênero não binário. Não binárias são pessoas que não se identificam nem como homem, nem como mulher. Ou então, que se identificam transitando entre os dois gêneros. Essas pessoas se reconhecem com uma fluidez de gênero e não com uma construção social pré-definida de homem e mulher, que vigora na nossa sociedade.
Nesse contexto, a linguagem também faz parte da identidade de cada ser humano e é importante refletir sobre a maneira correta de se referir a essas pessoas. E é aí que entra a linguagem neutra. Respeitar o modo como a pessoa quer ser chamada é essencial.
Enquanto alguns não binários optam por um pronome de tratamento específico como “ele” ou “ela”, outros preferem os neutros, como “elu”, que substitui os marcadores de gênero “a” e “o” por “u”. No uso de outras palavras, o “a” e “o” também podem ser trocados por “e”, como “todes” e “linde”.
Para entender melhor a questão do gênero não binário e a linguagem neutra, a apresentadora Joana Treptow conversou com o jornalista Andre Fischer, que coordena o Centro Cultural da Diversidade da Secretaria de Cultura de São Paulo e escreveu o “Manual ampliado de linguagem inclusiva”. Confira!
Coordenação: Larissa Zapata e Stéfanie Rigamonti
Edição de áudio e sonorização: Stéfanie Rigamonti
Direção: Andre Basbaum
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Isso porque, em maio deste ano, Demi Lovato afirmou ser do gênero não binário. Não binárias são pessoas que não se identificam nem como homem, nem como mulher. Ou então, que se identificam transitando entre os dois gêneros. Essas pessoas se reconhecem com uma fluidez de gênero e não com uma construção social pré-definida de homem e mulher, que vigora na nossa sociedade.
Nesse contexto, a linguagem também faz parte da identidade de cada ser humano e é importante refletir sobre a maneira correta de se referir a essas pessoas. E é aí que entra a linguagem neutra. Respeitar o modo como a pessoa quer ser chamada é essencial.
Enquanto alguns não binários optam por um pronome de tratamento específico como “ele” ou “ela”, outros preferem os neutros, como “elu”, que substitui os marcadores de gênero “a” e “o” por “u”. No uso de outras palavras, o “a” e “o” também podem ser trocados por “e”, como “todes” e “linde”.
Para entender melhor a questão do gênero não binário e a linguagem neutra, a apresentadora Joana Treptow conversou com o jornalista Andre Fischer, que coordena o Centro Cultural da Diversidade da Secretaria de Cultura de São Paulo e escreveu o “Manual ampliado de linguagem inclusiva”. Confira!
Coordenação: Larissa Zapata e Stéfanie Rigamonti
Edição de áudio e sonorização: Stéfanie Rigamonti
Direção: Andre Basbaum
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Author | Grupo Bandeirantes |
Organization | Vibra (Brasil) |
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