Bens bloqueados de detidos nos atos de vandalismo chega a R$ 18,5 mi
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O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta quarta-feira (25) te conta que AGU pede bloqueio de bens de 40 detidos durante atos de vandalismo, Petrobras anuncia aumento de...
show moreA Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de bens de 40 pessoas que foram presas em flagrante durante os atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro. A ação cautelar foi protocolada na Justiça Federal do Distrito Federal. O primeiro pedido de bloqueio de bens foi feito pela AGU no dia 11 e atingiu 52 pessoas físicas e sete jurídicas, num total de R$ 6,5 milhões. No entanto, o valor bloqueado foi elevado para R$ 18,5 milhões após um pedido do órgão, que leva em consideração os relatórios de estimativas de danos causados no Palácio do Planalto, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso. Segundo a AGU, o novo pedido foi elaborado “a partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que decretou a prisão preventiva dos acusados. O órgão afirma que o bloqueio deve atingir imóveis, veículos, valores em contas financeiras e outros bens dos envolvidos. A AGU solicitou que os 40 detidos sejam citados no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, após o cumprimento das medidas liminares. E que “seja conferido ao processo segredo de justiça, uma vez que ele contém informações referentes a autos de prisão em flagrante e medidas investigativas em curso com objetivo de apurar a responsabilidade penal dos investigados”.
Após o governo federal decretar estado de emergência para combater a falta de assistência sanitária que atinge os indígenas da etnia Yanomami, no estado de Roraima, uma série de críticas foram direcionadas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Procurados pela Gazeta do Povo, ex-integrantes da Funai e Sesai atribuem o fato de não terem conseguido resolver a situação de crise humanitária, que existe há décadas, pelas dificuldades de acesso para ir até as aldeias, pelas circunstâncias dessas tribos específicas e também pela chegada de outros yanomami vindos da Venezuela. As denúncias e os registros de casos de desnutrição e doenças contagiosas em aldeias somam mais de 30 anos, conforme relatórios publicados por diversas ONGs, como o Instituto Socioambiental (ISA), e compilados pelos ex-funcionários da Funai. Inclusive, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Subnutrição de Crianças Indígenas foi instalada no ano de 2007, na Câmara dos Deputados, para investigar as mortes de crianças indígenas por subnutrição no país. No último sábado (21), ao visitar o território Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o governo Bolsonaro de crimes contra os indígenas. O Ministério dos Povos Indígenas informou que 99 crianças de 1 a 4 anos morreram, apenas em 2022, dentro da tribo Yanomami. No ano passado, segundo o ministério, ainda houve notificação de 11.530 casos de malária no território, e estima-se que nos últimos quatro anos ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome, um aumento de 29% em relação ao período anterior.
A Petrobras anunciou que fará um reajuste de 7,4% no preço da gasolina vendida para as distribuidoras a partir de hoje. Em comunicado, a empresa afirmou que o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. Segundo a companhia, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da petroleira no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba. Em nota a empresa afirma que “esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
O diretor acadêmico do Conselho Argentino para as Relações Internacionais (CARI) afirmou que "A América Latina sempre refletiu uma grande instabilidade política e institucional, mas não como nos últimos tempos" já que, de acordo com ele no Peru, Bolívia, Argentina, Brasil, Colômbia, Venezuela e América Central há instabilidade. Para José Miguel Vivanco, membro sênior para Direitos Humanos do instituto de pesquisa americano Council on Foreign Relations, esta crise é agravada pela perda de credibilidade do sistema democrático. Ele afirmou que a maioria dos sistemas democráticos da região oferece a possibilidade de recompensar ou punir os governantes em exercício quando as eleições são convocadas.
A opinião de Paulo Polzonoff, que escreve sobre a culpa dos artistas no ódio à cultura.
E Oscar 2023 anuncia indicados ao prêmio.
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