Quem olha a nossa doença? 

Agora você pode fechar seus olhos. Eu vou fazer com você uma pequena meditação na qual você será capaz de ter empatia com o que significa a ressonância e como ela age em nós. Conecte-se com seu corpo e sinta onde há algo doente, onde algo não funciona. Obviamente, o que dói ou não funciona está em dissonância com o nosso corpo. Nós nos deitamos internamente ao lado daquela dor, próximo a essa doença, ao lado desse órgão e nos sentimos com a doença, com aquele órgão, com aquela dor onde eles olham. Com que esta doença está ressonando? Com que pessoa foi talvez rejeitada ou esquecida ou amaldiçoada ou condenada? Nós esperamos até que possamos entrar nesse movimento, até que possamos entrar em ressonância com ele e, talvez, de repente, possamos ver onde essa doença está aparecendo. Por exemplo, uma criança que morreu prematuramente ou nasceu morta ou foi abortada ou se rendeu para adoção. Ou alguém que condenamos como criminoso, com quem não queremos ter nada para fazer e com quem nossa família não quer mais nada para fazer. Então, olhamos para essa pessoa como se ele fosse um de nós e internamente dizemos a ele com a doença: "Agora eu vejo você. Eu sou como você. Você é como eu Agora eu faço de você um lugar na minha alma e na nossa família. Agora você esteve conosco novamente, para ser um de nós. Diante de uma força maior diante da qual não somos nada além de peças de xadrez com as quais ela joga de maneiras diferentes, você não é nem melhor nem pior. Nós reconhecemos que: "Você é igual a nós e nós a você". Talvez ainda possamos chegar a outras pessoas que já rejeitamos, com quem podemos estar com raiva, de quem éramos culpados ou são culpados por nós e dizemos a eles: "Sim". Sentimos então o que muda em nosso corpo e em nossa alma e em nosso amor.