A Operação Cangalha, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, prendeu mil 504 membros de organizações criminosas./ A ação começou há dois meses na região nordeste e contou com ações integradas das polícias Federal e Rodoviária Federal, Polícias Civis e Militares, polícias penais e Departamento Penitenciário Nacional./ Em entrevista coletiva nesta terça-feira, o ministro Anderson Torres destacou o trabalho conjunto das forças policiais./ Essa operação, especificamente na Região Nordeste, resultou na apreensão, na prisão de vários criminosos, de atuação nacional e regional, foragidos que integravam lista de procurados da Justiça, extremamente importantes, líderes de organizações criminosas nacionais e regionais e, enfim, com este trabalho integrado, a gente busca realmente fazer um combate mais célere, mais firme ao crime organizado no Brasil. A operação teve três eixos de atuação:/ a erradicação de plantação de maconha, identificação e inabilitação de aparelhos celulares em presídios, e investigações de organizações criminosas, como explica o secretário de Operações Integradas Alfredo Carrijo. “O objetivo dessa operação, focada principalmente nas organizações criminosas, baseadas em presídios, diminuiu o índice de violência no país e parece que nós estamos conseguindo fazer isso. Então, o objetivo é replicar esse sucesso, essa operação, promover a integração entre os estados, para que eles conversem, porque juntos nós somos mais fortes. Os estados estão ali na nossa ponta de lança no combate à criminalidade. A nossa dedicação aqui é para apoiá-los”, destacou o secretário de Operações Integradas do MJSP, Alfredo Carrijo. O Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública, Júlio Danilo Ferreira, também reforçou a importância do trabalho integrado. “O crime não respeita divisas e nem fronteiras e é fundamental que estejamos integrados, trocando experiências e informações de inteligência e atuando na repressão a essa criminalidade”. A Operação Cangalha também resultou em 387 mandados de prisão cumpridos, na apreensão de cerca de 17 toneladas de drogas, 985 armas, cerca de R$ 39 milhões em espécie e/ou bloqueados judicialmente e erradicação de 301.514 pés de maconha.
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