O artigo "Perfil Nutricional e Prevalência de Disbiose Intestinal em Crianças com Transtorno do Espectro Autista" de Alicia Gleides Fontes Gonçalves explora a relação entre a nutrição e a saúde intestinal em crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa identifica como a seletividade alimentar comum nessas crianças pode levar a deficiências nutricionais e, consequentemente, a um desequilíbrio na microbiota intestinal, conhecido como disbiose. Esse desequilíbrio pode agravar problemas gastrointestinais e até impactar o comportamento e o bem-estar geral das crianças com TEA.
O estudo sugere que intervenções nutricionais, como o uso de prebióticos, probióticos e ajustes na dieta para incluir mais fibras, podem auxiliar no equilíbrio da microbiota. Essas mudanças alimentares são vistas como uma estratégia para melhorar a saúde intestinal e potencialmente reduzir alguns dos sintomas associados ao TEA.