No cenário atual, o mundo enfrenta uma série de tensões geopolíticas que podem afetar diretamente a economia global. A Venezuela, agora com apoio da China e Rússia, está deixando de lado as negociações com o Brasil e outras potências, enquanto o Canal do Panamá, essencial para o comércio global, enfrenta dificuldades operacionais e até ameaças geopolíticas. Já o Oriente Médio vive uma escalada de tensões, com o Irã se posicionando cada vez mais como uma potência desestabilizadora na região.


Além disso, a guerra na Ucrânia segue sem uma solução clara, com os EUA e aliados da OTAN fazendo enormes investimentos, mas sem conseguir reverter a situação. Em paralelo, a Rússia está se saindo muito melhor do que muitos previam, com um crescimento robusto mesmo em meio a sanções internacionais. As tensões entre EUA e China também continuam, com Donald Trump adotando uma postura mais agressiva em relação ao Oriente Médio e outros conflitos globais. E, no meio disso tudo, a inflação mundial segue em alta, com os custos de energia e alimentos pressionando ainda mais as economias.


E o impacto disso tudo? A combinação desses fatores geopolíticos está fazendo a inflação subir e as taxas de juros no mundo inteiro aumentarem. Isso afeta diretamente o poder de compra dos consumidores, o comércio internacional e até a dívida pública dos países. A pergunta é: até onde isso vai escalar e como as grandes potências, como os EUA e a Europa, vão lidar com isso?
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TRUMP ELEITO: O QUE ESPERAR DAS GUERRAS PELO MUNDO?
Apresentador: Thiago Salomão (@_salomoney)
Convidados: Roberto Dumas Damas, economista e professor do Insper.