Vítimas eram puxadas por cinto e cabelo para não ferir pele
Dec 5, 2021 ·
6m 47s
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O quinto dia de julgamento do caso Boate Kiss foi marcado pela concessão de três depoimentos. O primeiro a se manifestar foi o engenheiro civil Thiago Mutti Flores, irmão de...
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O quinto dia de julgamento do caso Boate Kiss foi marcado pela concessão de três depoimentos. O primeiro a se manifestar foi o engenheiro civil Thiago Mutti Flores, irmão de uma das sócias fundadoras deste empreendimento em 2009. Ele, que foi a uma festa no local um mês antes do incêndio, relatou aspectos estruturais ao júri e disse que a sua família não teria participado do negócio se soubesse que a tragédia viria a ocorrer.
O sobrevivente Delvani Brondani Rosso, que permaneceu hospitalizado por 2 meses após o incêndio, também foi ouvido no julgamento durante o domingo. Ele recordou como procedeu para deixar o local na noite de 27 de janeiro de 2013. Brondani Rosso também relembrou como o irmão ajudou a salvar pessoas que estavam na parte de dentro da boate: "ele entrava rastejando por baixo da fumaça e puxava as pessoas. Os homens ele puxava pelo cinto e as meninas, pelos cabelos, porque, se ele pegasse por um braço, ele tirava a pele das pessoas. Então foi o jeito que ele achou para puxar sem arrancar a pele de ninguém".
A terceira pessoa a ser ouvida durante o domingo foi Doralina Peres, sobrevivente do incêndio e segurança da boate naquela noite. Ela, que ficou hospitalizada por quase um mês após a ocorrência do incendio, negou que houvesse a orientação para que as portas fossem trancadas para evitar possíveis prejuízos financeiros com a saída de clientes que não pagaram as respectivas contas.
O julgamento tem quatro acusados: os ex-sócios da boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr, conhecido como Kiko, e Mauro Londero Hoffmann, além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha Leão.
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O sobrevivente Delvani Brondani Rosso, que permaneceu hospitalizado por 2 meses após o incêndio, também foi ouvido no julgamento durante o domingo. Ele recordou como procedeu para deixar o local na noite de 27 de janeiro de 2013. Brondani Rosso também relembrou como o irmão ajudou a salvar pessoas que estavam na parte de dentro da boate: "ele entrava rastejando por baixo da fumaça e puxava as pessoas. Os homens ele puxava pelo cinto e as meninas, pelos cabelos, porque, se ele pegasse por um braço, ele tirava a pele das pessoas. Então foi o jeito que ele achou para puxar sem arrancar a pele de ninguém".
A terceira pessoa a ser ouvida durante o domingo foi Doralina Peres, sobrevivente do incêndio e segurança da boate naquela noite. Ela, que ficou hospitalizada por quase um mês após a ocorrência do incendio, negou que houvesse a orientação para que as portas fossem trancadas para evitar possíveis prejuízos financeiros com a saída de clientes que não pagaram as respectivas contas.
O julgamento tem quatro acusados: os ex-sócios da boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr, conhecido como Kiko, e Mauro Londero Hoffmann, além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha Leão.
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