07/03/2022 - Cenário do limão tahiti
Mar 7, 2022 ·
2m 57s
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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de março de 2022. Meu nome é Carlos Bortoletto, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Paranavaí (PR),...
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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro
Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de março de 2022. Meu nome é Carlos Bortoletto, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Paranavaí (PR), e hoje vamos falar sobre o cenário do limão tahiti.
A lima ácida tahiti, popularmente chamada de limão tahiti, entrou em pico de safra na segunda quinzena de janeiro, em São Paulo, devendo se estender até meados de março. As chuvas frequentes ocorridas desde dezembro de 2021 favoreceram o crescimento e melhoraram o calibre das frutas e a qualidade dos pomares. Além disso, a previsão é de que o volume colhido seja superior ao mesmo período da safra 2021, visto que, nesta temporada, as chuvas foram mais regulares do que na passada.
A maior oferta do tahiti vem pressionando as cotações domésticas neste período. O preço médio da fruta colhida, destinada ao consumidor final no mercado interno, em fevereiro, ficou em R$ 25,18 por caixa de 27 kg, segundo o indicador Cepea/Esalq-USP. Esse valor é 7% inferior ao registrado no mesmo período de 2021 e 25% inferior ao preço praticado em dezembro de 2021.
A maior oferta também reflete nos preços do produto destinado à indústria, em que o preço médio pago aos produtores gira entre R$ 8 e 12/caixa de 27 kg colhida e posta na unidade de moagem. Contudo, esse valor é superior àquele pago no mesmo período do ano passado, quando variava entre R$ 9 e R$ 10 a caixa.
No entanto, este cenário poderá mudar nas próximas semanas. Além dos baixos estoques atuais, as exportações e o processamento industrial devem ser intensificados neste primeiro trimestre do ano, fatores que podem elevar a demanda da fruta em 2022.
Quanto à produção da safra 22/23, ainda há preocupações quanto aos efeitos do clima, já que alguns pomares foram debilitados pela seca, e há possibilidade de La Niña atrasar a regularização das chuvas em São Paulo.
Investir na implantação de sistemas de irrigação e de energia fotovoltaica deve ser analisado pelos produtores, em especial neste momento, a fim de mitigar riscos climáticos tão iminentes e constantes, que vêm afetando a produção nas principais regiões produtoras de citros.
Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de março de 2022. Meu nome é Carlos Bortoletto, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Paranavaí (PR), e hoje vamos falar sobre o cenário do limão tahiti.
A lima ácida tahiti, popularmente chamada de limão tahiti, entrou em pico de safra na segunda quinzena de janeiro, em São Paulo, devendo se estender até meados de março. As chuvas frequentes ocorridas desde dezembro de 2021 favoreceram o crescimento e melhoraram o calibre das frutas e a qualidade dos pomares. Além disso, a previsão é de que o volume colhido seja superior ao mesmo período da safra 2021, visto que, nesta temporada, as chuvas foram mais regulares do que na passada.
A maior oferta do tahiti vem pressionando as cotações domésticas neste período. O preço médio da fruta colhida, destinada ao consumidor final no mercado interno, em fevereiro, ficou em R$ 25,18 por caixa de 27 kg, segundo o indicador Cepea/Esalq-USP. Esse valor é 7% inferior ao registrado no mesmo período de 2021 e 25% inferior ao preço praticado em dezembro de 2021.
A maior oferta também reflete nos preços do produto destinado à indústria, em que o preço médio pago aos produtores gira entre R$ 8 e 12/caixa de 27 kg colhida e posta na unidade de moagem. Contudo, esse valor é superior àquele pago no mesmo período do ano passado, quando variava entre R$ 9 e R$ 10 a caixa.
No entanto, este cenário poderá mudar nas próximas semanas. Além dos baixos estoques atuais, as exportações e o processamento industrial devem ser intensificados neste primeiro trimestre do ano, fatores que podem elevar a demanda da fruta em 2022.
Quanto à produção da safra 22/23, ainda há preocupações quanto aos efeitos do clima, já que alguns pomares foram debilitados pela seca, e há possibilidade de La Niña atrasar a regularização das chuvas em São Paulo.
Investir na implantação de sistemas de irrigação e de energia fotovoltaica deve ser analisado pelos produtores, em especial neste momento, a fim de mitigar riscos climáticos tão iminentes e constantes, que vêm afetando a produção nas principais regiões produtoras de citros.
Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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