13/05/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

May 13, 2024 · 6m 51s
13/05/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
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Olá! Hoje é segunda-feira, 13 de maio de 2024, sou Fabíola Lira e estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 13 de maio de 2024, sou Fabíola Lira e estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que O mercado mantenha as atenções no andamento do plantio nos EUA, com previsões climáticas desfavoráveis para os próximos dias, com excesso de chuvas, no centro sul do cinturão agrícola no meio oeste americano e, processe ainda, os dados divulgados pelo relatório de oferta e demanda do USDA, principalmente, os números preliminares, referentes à Safra 24/25 nos EUA, BRA e ARG.  Na américa do Sul, dois pontos ainda deverão estar no radar dos players, as inundações no RS, com expectativa de divulgação dos números com as perdas na soja e as incertezas quanto ao andamento das greves na Argentina. No fundamento clima, a NOAA, para os próximos 7 dias, prevê chuvas mais volumosas para a parte sul do meio oeste americano. Já no Brasil, segue a previsão de chuvas volumosas no RS, podendo chegar a 100 mm, e clima seco na parte central do país. Diante do menor crescimento de área apontado pelo relatório do USDA para a safra nos EUA, somado à demanda externa para a América do Sul, em função da maior oferta do grão com a proximidade da finalização da colheita no BRA e o avanço na ARG, o mercado interno deverá manter a estabilidade das cotações no curto e médio prazos.
    No tocante ao milho, Em seu relatório de progresso de safra, publicado na segunda (06/05), o USDA indicou que o plantio de milho estadunidense chegou à 36% da área total, um avanço de nove pontos percentuais em relação à semana anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, a semeadura nesta safra está seis pontos percentuais menor. A previsão climática para os próximos dias no país aponta para temperaturas acima da normalidade e bons volumes de chuvas, o que pode manter o ritmo de plantio americano menor em relação à safra passada, entretanto as chuvas são benéficas para as lavouras já instaladas. No Brasil, a Conab, em acompanhamento de safra publicado no dia 06/05, indicou média restrição para as lavouras no RS, por excesso de chuvas e baixa restrição na região central pela falta de chuvas. A meteorologia indica grandes volumes de chuvas para o RS, o que nesse momento é prejudicial para o milho que ainda resta ser colhido. Para os demais estados que produzem o milho 2ª safra, o volume previsto é baixo, o que pode manter os preços com viés de alta.
  Para o café, destaca-se que, Embora haja previsão de chuvas para as principais regiões produtoras de robusta vietnamita, se mantém dúvida quando a recuperação efetiva da produção para 2024/25. A previsão de menor volume de chuvas nas principais regiões produtoras brasileiras e altas temperaturas, têm favorecido um ritmo mais acelerado das colheitas, principalmente possibilitando aos produtores aproveitarem os bons preços atuais no mercado físico. Vale destacar que, assim como nos relatos do café conilon brasileiro sobre quebra de rendimento no beneficiamento, há esta expectativa negativa em relação ao arábica brasileiro, em função do clima desfavorável no período inicial de formação dos grãos no último trimestre de 2023; Os preços têm sido mais influenciados por movimentos especulativos financeiros do que por mudanças nos fundamentos do mercado; Diante dos argumentos elencados relacionados a clima, especulações, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção nos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   Em abril/24, segundo os dados do Imea, o preço da arroba do boi gordo brasileiro foi o menor dentre os principais países produtores, reflexo da alta disponibilidade de animais. Em Mato Grosso, o animal terminado ficou cotado em US$ 40,35/@ no mês passado, enquanto a arroba de São Paulo atingiu, em média, US$ 44,96/@, o que significou uma redução de 1,52% e 3,83%, respectivamente, em relação aos valores de março/24. O boi gordo norte-americano ficou cotado a US$ 108,80/@.  À medida que nos aproximamos do período mais seco, com a transição do outono para o inverno, espera-se que as condições das pastagens piorem. Em algumas áreas, a escassez de chuvas já afeta a capacidade do pecuarista de manter o gado no pasto. Assim, a tendência é de que a indústria pressione negativamente o preço do boi gordo durante este período. A primeira quinzena do mês gera otimismo quanto ao aumento do consumo de carne bovina no mercado doméstico, devido ao pagamento de salários.  E com a comemoração do dia das mães, espera-se que o consumo seja maior, ocasionando, uma reposição mais intensa ao longo de toda a cadeia produtiva. Durante a semana anterior foram evidenciadas oscilações nos contratos futuros do boi gordo.  Os produtores devem aproveitar as janelas de oportunidade no mercado futuro para mitigar riscos, com o objetivo de garantir margem de lucro na atividade.
  Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
Organization Broto
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