14/05/2024 - Cenário da Fruticultura - Baru
May 14, 2024 ·
4m 10s
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Description
Olá, hoje é 14 de maio de 2024, meu nome é Ana Paula, sou Assessora de Agronegócios na Plataforma Brasília, e hoje falaremos sobre o Baru. Originária do Brasil, a...
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Olá, hoje é 14 de maio de 2024, meu nome é Ana Paula, sou Assessora de Agronegócios na Plataforma Brasília, e hoje falaremos sobre o Baru.
Originária do Brasil, a planta Baru é adaptada às condições específicas do cerrado, resistindo a períodos de seca e apresentando alta produtividade. Estudos demonstram excepcional valor nutricional das sementes, com altos teores de proteínas, fibras e antioxidantes. É nativa no bioma cerrado, sendo usada na complementação da renda das famílias que a exploram. É conhecido por esse nome nos Estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Distrito Federal, mas possui outros nomes, tais como: barujó, castanha-de-burro, castanha-de-ferro e fruta-de-macaco, por exemplo.
É uma espécie promissora que favorece várias aplicações. A madeira é utilizada na construção de cercas e na construção civil. A polpa e sementes são comestíveis, ricas em calorias e sais minerais, podendo substituir a castanha de caju, amendoim ou nozes, em qualquer receita. Pode ser utilizada na alimentação do gado, durante a seca, além de favorecer abrigo para esses animais, manutenção nutricional dos solos e qualidade das pastagens, visto que as folhas promovem a manutenção da matéria orgânica e entregam nutrientes ao solo.
Os frutos são apreciados por diversos animais silvestres, além das flores serem visitadas por abelhas, as quais prestam serviço ambiental de polinização. A semente produz um óleo semelhante ao azeite de oliva, empregado como antirreumático, além de propriedades funcionais e cosméticas, de grande utilização nas indústrias alimentícias e farmacêuticas.
As cidades turísticas de Pirenópolis (GO) e Alto Paraíso (GO) possuem mercado consumidor potencial, em decorrência do turismo. A amêndoa é comercializada em feiras regionais de produtos do Cerrado ou de produtos naturais, em capitais como Goiânia e Brasília. A possibilidade de crescimento do consumo é promissora em conjunto com a expansão da indústria do ecoturismo, naquela região, além da demanda por produtos nativos e de sabor exótico ser crescente no mercado interno e externo.
A cadeia produtiva do baru e os canais de comercialização são determinados diretamente pela forma como o fruto é vendido: fruto in natura, amêndoa crua, amêndoa torrada, óleo, farinha e outros subprodutos que a medida que passam por processos de beneficiamento, agregam valor. Embora haja um crescente interesse na planta Baru, devido às suas propriedades nutricionais e econômicas, oportunidades de mercado em setores como alimentos saudáveis, cosméticos naturais e agricultura sustentável, existem desafios a serem enfrentados, visto atividade ser recente e carecer de estudos que identifiquem a viabilidade econômica ao produtor.
O Baru representa uma valiosa oportunidade para o Brasil, tanto em termos de segurança alimentar, quanto de desenvolvimento econômico. Sua versatilidade e potencial nutricional fazem dessa árvore uma candidata promissora para impulsionar a agricultura e o mercado de produtos naturais.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos clientes linhas de crédito de custeio e investimentos que podem ser relacionadas à cultura do baru. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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Originária do Brasil, a planta Baru é adaptada às condições específicas do cerrado, resistindo a períodos de seca e apresentando alta produtividade. Estudos demonstram excepcional valor nutricional das sementes, com altos teores de proteínas, fibras e antioxidantes. É nativa no bioma cerrado, sendo usada na complementação da renda das famílias que a exploram. É conhecido por esse nome nos Estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Distrito Federal, mas possui outros nomes, tais como: barujó, castanha-de-burro, castanha-de-ferro e fruta-de-macaco, por exemplo.
É uma espécie promissora que favorece várias aplicações. A madeira é utilizada na construção de cercas e na construção civil. A polpa e sementes são comestíveis, ricas em calorias e sais minerais, podendo substituir a castanha de caju, amendoim ou nozes, em qualquer receita. Pode ser utilizada na alimentação do gado, durante a seca, além de favorecer abrigo para esses animais, manutenção nutricional dos solos e qualidade das pastagens, visto que as folhas promovem a manutenção da matéria orgânica e entregam nutrientes ao solo.
Os frutos são apreciados por diversos animais silvestres, além das flores serem visitadas por abelhas, as quais prestam serviço ambiental de polinização. A semente produz um óleo semelhante ao azeite de oliva, empregado como antirreumático, além de propriedades funcionais e cosméticas, de grande utilização nas indústrias alimentícias e farmacêuticas.
As cidades turísticas de Pirenópolis (GO) e Alto Paraíso (GO) possuem mercado consumidor potencial, em decorrência do turismo. A amêndoa é comercializada em feiras regionais de produtos do Cerrado ou de produtos naturais, em capitais como Goiânia e Brasília. A possibilidade de crescimento do consumo é promissora em conjunto com a expansão da indústria do ecoturismo, naquela região, além da demanda por produtos nativos e de sabor exótico ser crescente no mercado interno e externo.
A cadeia produtiva do baru e os canais de comercialização são determinados diretamente pela forma como o fruto é vendido: fruto in natura, amêndoa crua, amêndoa torrada, óleo, farinha e outros subprodutos que a medida que passam por processos de beneficiamento, agregam valor. Embora haja um crescente interesse na planta Baru, devido às suas propriedades nutricionais e econômicas, oportunidades de mercado em setores como alimentos saudáveis, cosméticos naturais e agricultura sustentável, existem desafios a serem enfrentados, visto atividade ser recente e carecer de estudos que identifiquem a viabilidade econômica ao produtor.
O Baru representa uma valiosa oportunidade para o Brasil, tanto em termos de segurança alimentar, quanto de desenvolvimento econômico. Sua versatilidade e potencial nutricional fazem dessa árvore uma candidata promissora para impulsionar a agricultura e o mercado de produtos naturais.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos clientes linhas de crédito de custeio e investimentos que podem ser relacionadas à cultura do baru. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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