21/11/2023 - Cenário da olericultura
Nov 21, 2023 ·
3m 32s
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Description
Olá, hoje é 21 de novembro de 2023, meu nome é Rodrigo Rodrigues, sou Assessor de Agronegócios em Campinas-SP e falaremos hoje sobre o cenário das folhosas. As olerícolas que...
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Olá, hoje é 21 de novembro de 2023, meu nome é Rodrigo Rodrigues, sou Assessor de Agronegócios em Campinas-SP e falaremos hoje sobre o cenário das folhosas.
As olerícolas que possuem como partes comerciais as folhas, são denominadas de hortaliças folhosas. Estas são caracterizadas por serem altamente perecíveis, muito exigentes em adubação, irrigação, transporte e embalagens.
As folhosas mais consumidas no Brasil são: alface, repolho, acelga, rúcula, almeirão, chicória, agrião, espinafre e couve, sendo de grande importância socioeconômica.
Conforme publicação do Ministério da Agricultura, são muito nutritivas, sendo fonte natural de vitaminas, sais minerais e fibras. Geram emprego e renda em todos os elos de suas cadeias produtivas, pois são exigentes em mão de obra, do início do preparo do solo até a comercialização, além de possuírem ciclo curto e permitirem vários cultivos durante o ano.
Estima-se que em um hectare de folhosas são gerados três a quatro empregos diretos e um número igual de empregos indiretos, movimentando significativos valores de capital de giro, propiciando desenvolvimento nas regiões onde são exploradas.
De acordo com o IBGE, a área de olerícolas folhosas no Brasil é estimada em mais de 174 mil hectares, sendo que as lavouras de alface, rúcula e repolho somam em torno de 86% da área, ocupando, 49%, 22% e 15%, respectivamente. A produção de mais de 1.300 toneladas distribui-se entre alface, com mais de 43%, repolho 31% e couve 9%.
Ao se observar a cotação da folhosa de maior destaque, a alface, o Boletim Hortigranjeiro da Conab, publicado em outubro, registrou o preço médio na CEAGESP - São Paulo de R$2,86/kg, e continua a tendência declinante dos preços da alface. Segundo esta fonte, as variáveis que influenciam a comercialização continuaram a agir no mercado. O calor encurta o ciclo da folhosa e obriga o produtor a colocar seu produto no mercado. A oferta em níveis elevados age como determinante para a diminuição dos preços. Em contrapartida, o aumento das temperaturas provoca aumento na demanda, exercendo pressão de alta sobre estes mesmos preços.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de custeio e investimentos, para as mais diversas lavouras de folhosas.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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As olerícolas que possuem como partes comerciais as folhas, são denominadas de hortaliças folhosas. Estas são caracterizadas por serem altamente perecíveis, muito exigentes em adubação, irrigação, transporte e embalagens.
As folhosas mais consumidas no Brasil são: alface, repolho, acelga, rúcula, almeirão, chicória, agrião, espinafre e couve, sendo de grande importância socioeconômica.
Conforme publicação do Ministério da Agricultura, são muito nutritivas, sendo fonte natural de vitaminas, sais minerais e fibras. Geram emprego e renda em todos os elos de suas cadeias produtivas, pois são exigentes em mão de obra, do início do preparo do solo até a comercialização, além de possuírem ciclo curto e permitirem vários cultivos durante o ano.
Estima-se que em um hectare de folhosas são gerados três a quatro empregos diretos e um número igual de empregos indiretos, movimentando significativos valores de capital de giro, propiciando desenvolvimento nas regiões onde são exploradas.
De acordo com o IBGE, a área de olerícolas folhosas no Brasil é estimada em mais de 174 mil hectares, sendo que as lavouras de alface, rúcula e repolho somam em torno de 86% da área, ocupando, 49%, 22% e 15%, respectivamente. A produção de mais de 1.300 toneladas distribui-se entre alface, com mais de 43%, repolho 31% e couve 9%.
Ao se observar a cotação da folhosa de maior destaque, a alface, o Boletim Hortigranjeiro da Conab, publicado em outubro, registrou o preço médio na CEAGESP - São Paulo de R$2,86/kg, e continua a tendência declinante dos preços da alface. Segundo esta fonte, as variáveis que influenciam a comercialização continuaram a agir no mercado. O calor encurta o ciclo da folhosa e obriga o produtor a colocar seu produto no mercado. A oferta em níveis elevados age como determinante para a diminuição dos preços. Em contrapartida, o aumento das temperaturas provoca aumento na demanda, exercendo pressão de alta sobre estes mesmos preços.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de custeio e investimentos, para as mais diversas lavouras de folhosas.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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