23/05/2022 - Cenário da citricultura
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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro Olá! Hoje é segunda-feira, 23 de maio de 2022. Meu nome é Ricardo Imbelloni Costa e Silva, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil...
show moreOlá! Hoje é segunda-feira, 23 de maio de 2022. Meu nome é Ricardo Imbelloni Costa e Silva, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Uberlândia (MG), e hoje vamos falar sobre o cenário da citricultura.
Segundo o último relatório publicado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), a safra 2021/2022 do Cinturão Citrícola de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sudoeste Mineiro encerrou 2,11% abaixo da safra anterior, apesar de ter sido um ano de bienalidade alta.
A redução drástica das chuvas e as geadas atípicas de alta intensidade impactaram o bom desenvolvimento dos pomares e contribuíram para a queda prematura dos frutos, reduzindo a produtividade pelo segundo ano consecutivo.
Após um verão mais chuvoso, a produção da safra 2022/2023 deverá ser positiva, ainda que em ano de bienalidade negativa, recuperando um pouco das perdas dos últimos anos. Porém, há grande preocupação no setor com a rentabilidade da atividade, visto que, apesar da demanda aquecida por parte das indústrias e dos bons patamares em que se encontram os preços atualmente, os custos de produção da atividade aumentaram significativamente nos últimos meses.
O agronegócio vem sentindo os impactos desde o início da pandemia de Covid-19 e agora com o conflito entre Rússia e Ucrânia nos setores de insumos agrícolas, máquinas, equipamentos, combustíveis, o que vem encarecendo não só a manutenção como a implantação de novos pomares citrícolas.
Os produtores estão reduzindo os cuidados com as lavouras, devido aos altos custos, e uma das consequências é o avanço de doenças como o greening em todas as regiões produtoras.
O aumento dos custos encarece também a implantação dos pomares, resultando na substituição da atividade por lavouras temporárias, como a soja, neste momento mais rentáveis que a citricultura.
Com a safra começando, os contratos com as indústrias ainda estão sendo negociados. Segundo o índice Cepea/Esalq, atualmente a caixa de 40,8 kg está sendo negociada a R$ 27,31, valor 4% superior ao praticado no mesmo período do ano passado. Com relação à laranja para consumo in natura, o preço é praticamente o mesmo neste ano e no anterior: R$ 38,41 a caixa de 40,8 kg.
Apesar das margens apertadas, o citricultor deve continuar investindo nos pomares, a fim de manter a produtividade elevada, aproveitando os bons preços de comercialização. Investimentos na implantação de sistemas de irrigação e de energia fotovoltaica devem ser analisados pelos produtores a fim de mitigar riscos climáticos que vêm afetando sobremaneira a produção nas principais regiões produtoras de citros.
Para isso, conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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Author | Broto |
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