25/11/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

Nov 25, 2024 · 6m 8s
25/11/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
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Olá! Hoje é segunda-feira, dia 25 de novembro de 2024, sou Sacha Tesck, Assessora da Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, dia 25 de novembro de 2024, sou Sacha Tesck, Assessora da Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.   Iniciando com a soja, espera-se que   O mercado siga correlacionando o cenário de finalização da colheita americana, o avanço do plantio no Brasil e a demanda chinesa, principalmente, com os EUA. Há também grande expectativa quanto à política que o presidente Trump irá adotar diante das relações comerciais com a China. Nesta segunda quinzena de novembro, a Argentina dará início efetivo à Safra 2024/25 e, assim como no Brasil, há boas perspectivas de produção, com cerca de 51 milhões de toneladas. Para o Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), há previsão de precipitação acumulada, de leve a moderada, para os próximos 10 dias, em toda região produtora do país, exceto para o norte do MA e PI que tendem a um clima mais seco. Com a China antecipando suas compras diante de possíveis conflitos comerciais com os EUA os preços tendem a certa estabilidade. A expectativa é que o plantio na Argentina e o desenvolvimento das lavouras no Brasil, somados a demanda chinesa, ditem os preços do mercado. Assim, internamente, a previsão é de estabilidade para o curto e médio prazo.   No tocante ao milho,   Com a colheita americana finalizada, o mercado acompanhará atentamente os reportes semanais de vendas do cereal pelos Estados Unidos. No último documento divulgado pelo Departamento de Agricultura do país (USDA), as vendas líquidas foram de 1,49 milhão de toneladas para a Safra 2024/25, um aumento de 14% em relação à semana anterior, mas uma queda de 40% em relação à média das quatro semanas anteriores. O aumento das tensões nos conflitos geopolíticos segue trazendo volatilidade para o cenário externo. No Brasil, de acordo com a Conab, o plantio do milho 1ª safra 2024/25 chegou à 52,4%, sendo que, de maneira geral, as condições das lavouras estão boas. As elevadas precipitações diminuíram o ritmo de semeadura em São Paulo e Minas Gerais, que estão, respectivamente, com 75% e 51,4% já cultivados. A previsão climática aponta para bons volumes pluviométricos para os próximos dias, favorecendo as condições das lavouras já implantadas. Os preços internos podem se manter estáveis com viés de baixa, com os compradores internos reduzindo suas aquisições, movimento tradicional que ocorre no final do ano.   Para o café, destaca-se que,   Apesar das chuvas do mês de novembro, produtores estão preocupados com a produção 24/25, devido as altas temperaturas ocorridas no período de prefloração. A desvalorização do Real frente ao Dólar permanece influenciando as cotações do mercado físico no Brasil, repercutindo em alta nos preços. O Departamento Geral de Alfândega do Vietnã, projeta queda das exportações de café robusta. No momento, a preocupação é de que as fortes chuvas no país asiático atrasem a colheita da commodity.   Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   O mercado físico continua em ritmo forte, com escalas de abate enxutas, somado ao grande volume de embarque, com destaque para o segundo semestre, onde se observou recorde após recorde em termos de exportação mensal, impulsionada pela valorização do dólar, tendo como destino principal o mercado chinês. Até o final do ano a tendencia é de oferta de gado restrita, de animais provenientes do sistema de confinamento, fato que contribui para uma cotação da arroba mais alta. A tendência de aumento do consumo da carne vermelha no mercado doméstico no último bimestre, em decorrência da entrada do décimo terceiro salário, criação de empregos temporários e festividades, impulsionam a reposição entre o atacado e varejo, fato que tende a refletir positivamente em preços firmes da arroba. Ressalta-se que existe uma limitação ao valor da carne bovina no mercado interno. O consumidor de menor renda não consegue acessar essa proteína a preços elevados.  Assim, ocorre uma migração para o consumo de fontes de proteínas mais baratas, como a carne de frango, de porco e ovo. Diante de uma Indústria com escala de abate curta, em cerca de cinco dias úteis na média nacional, o ambiente de negócios sugere um preço da arroba do boi gordo fortalecido no cenário de curto prazo.   Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
Organization Broto
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