26/08/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

Aug 26, 2024 · 6m 20s
26/08/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
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Olá! Hoje é segunda-feira, 26 de agosto de 2024, sou Fabiola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 26 de agosto de 2024, sou Fabiola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que Haja uma limitação nas movimentações de alta no Mercado. A Bolsa de Chicago deverá permanecer atenta a possibilidade de corte de juros para a economia Americana e a novos desdobramentos da supersafra dos EUA. Os movimentos de compra dos Chineses deverão se intensificar ao longo da semana. No Meio-Oeste americano, há previsões de dias um pouco mais secos para as regiões centrais, essa previsão também será monitorada pelo mercado, ainda que os impactos sejam menos significativos nas precificações. A combinação de dólar em estabilidade e CBOT operando próximos das mínimas dos últimos quatro anos deverão manter a pressão negativa sob as cotações da soja e o mercado deve trabalhar com vieses de baixa no curto, médio e longo prazos.
   No tocante ao milho, De acordo com Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), as previsões climáticas para os próximos dias nos EUA apontam para temperaturas acima da normalidade em grande parte da região produtora, podendo favorecer as lavouras que já estão em maturação, com a colheita se iniciando nos próximos dias. O relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura estadunidense (USDA), indicou que 67% das lavouras estão em condições classificadas como boas a excelentes, estando nove pontos percentuais acima que o mesmo período do ano passado. Na Argentina, a Bolsa de Cereais divulgou sua primeira estimativa do grão para a Safra 2024/25. O órgão projetou uma redução na área plantada de 1,3 milhão de hectares em relação à safra anterior (17,1% a menos), justificado pelas preocupações com a alta incidência de praga neste ano (em especial a cigarrinha), baixa rentabilidade da cultura e perspectivas do fenômeno La Niña, que pode apresentar chuvas abaixo da normalidade para o país. No Brasil, os preços podem seguir em estabilidade com viés de baixa, devido ao aumento da oferta do cereal com o término da colheita da 2ª safra em importantes estados produtores.
  Para o café, destaca-se que, Diante das incertezas climáticas, os preços devem continuar apresentando alta volatilidade. A baixa oferta pelos países produtores de robusta, mantém a perspectiva de bons preços e a cotação do dólar sustenta os preços no café no Brasil. Colheita se encerrando em várias regiões produtoras, com queda na produção esperada com relação ao início da safra. O clima nos próximos dias deve continuar desafiador, com previsão de permanência da seca e possibilidade de novas geadas. Produtores mantém a estratégia de comercialização da atual safra, com vendas parciais para cumprir com as despesas imediatas e obrigações.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: O mercado atacadista deve encontrar dificuldades no escoamento de seu produto na última semana do mês de agosto. No entanto, a expectativa é de que não haja espaço para recuo na cotação da arroba do boi gordo negociada entre o pecuarista e a indústria frigorífica. O clima seco encarece o trato dos animais durante este período de entressafra de boi e de capim nas principais regiões produtoras. Tal fato esfria as negociações no mercado de reposição. Ainda assim, a cotação do bezerro e do boi magro deve seguir firme durante a semana, uma vez que a oferta deve continuar restrita.  A estabilidade nas cotações do milho e farelo de soja podem favorecer a busca por animais de reposição, tanto boi magro para terminação na entressafra do boi, quanto o bezerro para recria. O mercado futuro pode apresentar oportunidades para proteção do preço da arroba do boi gordo produzido em confinamento, com abate entre os meses de novembro de 2024 e janeiro de 2025. O Brasil segue sendo o país exportador com a cotação de arroba de boi mais barata dentre os principais exportadores. O valor abaixo de U$ 45/@ pode propiciar oportunidade para abertura de novos mercados e melhor escoamento da produção, estimulando a produção e favorecendo o movimento de alta durante o período de entressafra e, como no entendimento de analistas de mercado, de virada do ciclo pecuário.

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
Organization Broto
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