Olá, hoje é 26 de dezembro de 2023, meu nome é Waldez Mendonça sou
Assessor de Agronegócios em Juazeiro na Bahia e falaremos sobre o cenário da
manga.

A manga é o fruto da mangueira (Mangifera indica L.), fruta tropical com origem
na Ásia. Sua coloração é bem variada: verde, amarelo, laranja e vermelha, a polpa
é suculenta e muito saborosa, podendo ter fibras ou não. É uma ótima fonte de
vitaminas A, C e minerais. O maior consumo é in natura, porém pode ser utilizada
na forma de suco, polpa, sorvete e saladas.

Atualmente a manga é cultivada com elevado nível tecnológico, com as técnicas
de produção envolvendo: podas, irrigação, indução floral e variedades
melhoradas. Na principal região produtora do país, submédio do Vale do São
Francisco, foram instalados vários empreendimentos, com plantios comerciais de
variedades demandadas pelo mercado externo. Em todas essas áreas, o cultivo
da manga chamada "tipo exportação" está em fase de franca expansão, tendo
como base as cultivares Tommy Atkins, Palmer, Keitt, Kent, entre outras.
De acordo com o IBGE, em 2022 o Brasil produziu cerca de 1.55 milhão de
toneladas de manga, sendo que a região Nordeste foi responsável por
aproximadamente 80% da produção nacional, com destaque para os estados da
Bahia e Pernambuco.

Conforme levantamento da Hortifruti Brasil, a manga sofreu uma redução na
exportação em 2022, de aproximadamente 15% com relação a 2021, devido
principalmente a problemas climáticos. No entanto até novembro de 2023 de
acordo com a Embrapa - Observatório da Manga, os dados, indicam um
acréscimo de aproximadamente 26% frente o ano passado. De acordo com o
Cepea problemas climáticos enfrentados por países concorrentes, como Peru,
Equador e Espanha, favoreceu o bom desempenho das exportações brasileiras.
As variedades mais exportadas foram a Palmer, para Europa e Tommy Atkins para
os Estados Unidos e Europa.

Conforme o CEPEA, o preço médio da manga até início de dezembro de 2023, no
Vale do São Francisco, foi de R$ 2,18 por Kg, alta em torno de 37,5% em relação
ao ano anterior.

O Banco do Brasil se mantém ao lado do produtor na programação da safra
oferecendo recursos através das linhas de custeio e investimentos para atender
as demandas de infraestrutura, tais como:

  Renovação/implantação de pomares;
  Sistemas de irrigação; Armazenagem (câmara fria);
 Packing house.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a
equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a
próxima.