Recebido por Jesus - Marcos 10.14-16
Oct 27, 2024 ·
3m 38s
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Description
Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma...
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Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava. (Mc 10.14-16)
No século XXI, quando pensamos em crianças, tendemos a nos concentrar em suas qualidades subjetivas; elas são bonitinhas e fofinhas, e às vezes pensamos erroneamente que são perfeitas e o centro do universo. Tais visões contemporâneas das crianças na verdade impedem nossa capacidade de entender o que Jesus quis dizer quando afirmou: “Deixai vir a mim os pequeninos”.
São as características objetivas das crianças que estão verdadeiramente no centro da ilustração de Jesus. As crianças não votam. Elas não têm carteira de motorista. Os adultos não costumam pedir que tomem decisões sobre eventos significativos em suas próprias vidas ou na vida de suas famílias. Em sua infância, elas são totalmente dependentes de outra pessoa. Falando sem rodeios, as crianças são pequenas e indefesas, sem muita reivindicação ou mérito aparente.
Não é uma maravilha, então, que as crianças sejam tão calorosamente recebidas por Jesus? Todavia, embora seja decerto maravilhoso, não devemos nos surpreender quando consideramos a frequência com que Deus usa os mansos e humildes de maneiras poderosas. Não podemos esperar entrar no céu por causa de nosso próprio mérito ou valor. Em vez disso, o Reino de Deus pertence a pessoas carentes, solitárias e desamparadas, que não têm direito ou mérito próprio — pessoas como crianças.
Ao chegarmos a um acordo com o que significa ser como uma criança, começamos a ver que nossa entrada no reino só pode vir depois de aceitarmos nosso próprio estado indefeso e dependente. Viemos a Cristo não com as mãos cheias de nossas próprias habilidades ou realizações, mas com as mãos vazias, prontas para receber. E, notavelmente, o Evangelho nos diz que devemos olhar para o próprio Deus, que se encarnou como um bebê indefeso. É justo, então, que a entrada em seu reino seja desfrutada por aqueles que seguem seu humilde exemplo.
O acolhimento de Jesus às crianças nesses versículos nivela nosso orgulho e nos levanta em nossa fraqueza. Talvez você considere seu trabalho louvável ou sua posição digna de nota, e se veja desejando ser um benfeitor e não um beneficiário. Ou talvez você saiba que os outros pensam muito pouco de você (ou você pensa pouco de si mesmo) e fica surpreso que Deus queira lhe dar qualquer coisa, e muito mais que ele esteja ansioso para passar a eternidade ao seu lado. Não importa qual seja seu caráter ou suas circunstâncias, venha a Jesus todos os dias em confiança infantil, ciente de sua fraqueza e desamparo. Este, e somente este, é o caminho para o Reino de Deus e o caminho para desfrutar da bênção da proximidade com ele.
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No século XXI, quando pensamos em crianças, tendemos a nos concentrar em suas qualidades subjetivas; elas são bonitinhas e fofinhas, e às vezes pensamos erroneamente que são perfeitas e o centro do universo. Tais visões contemporâneas das crianças na verdade impedem nossa capacidade de entender o que Jesus quis dizer quando afirmou: “Deixai vir a mim os pequeninos”.
São as características objetivas das crianças que estão verdadeiramente no centro da ilustração de Jesus. As crianças não votam. Elas não têm carteira de motorista. Os adultos não costumam pedir que tomem decisões sobre eventos significativos em suas próprias vidas ou na vida de suas famílias. Em sua infância, elas são totalmente dependentes de outra pessoa. Falando sem rodeios, as crianças são pequenas e indefesas, sem muita reivindicação ou mérito aparente.
Não é uma maravilha, então, que as crianças sejam tão calorosamente recebidas por Jesus? Todavia, embora seja decerto maravilhoso, não devemos nos surpreender quando consideramos a frequência com que Deus usa os mansos e humildes de maneiras poderosas. Não podemos esperar entrar no céu por causa de nosso próprio mérito ou valor. Em vez disso, o Reino de Deus pertence a pessoas carentes, solitárias e desamparadas, que não têm direito ou mérito próprio — pessoas como crianças.
Ao chegarmos a um acordo com o que significa ser como uma criança, começamos a ver que nossa entrada no reino só pode vir depois de aceitarmos nosso próprio estado indefeso e dependente. Viemos a Cristo não com as mãos cheias de nossas próprias habilidades ou realizações, mas com as mãos vazias, prontas para receber. E, notavelmente, o Evangelho nos diz que devemos olhar para o próprio Deus, que se encarnou como um bebê indefeso. É justo, então, que a entrada em seu reino seja desfrutada por aqueles que seguem seu humilde exemplo.
O acolhimento de Jesus às crianças nesses versículos nivela nosso orgulho e nos levanta em nossa fraqueza. Talvez você considere seu trabalho louvável ou sua posição digna de nota, e se veja desejando ser um benfeitor e não um beneficiário. Ou talvez você saiba que os outros pensam muito pouco de você (ou você pensa pouco de si mesmo) e fica surpreso que Deus queira lhe dar qualquer coisa, e muito mais que ele esteja ansioso para passar a eternidade ao seu lado. Não importa qual seja seu caráter ou suas circunstâncias, venha a Jesus todos os dias em confiança infantil, ciente de sua fraqueza e desamparo. Este, e somente este, é o caminho para o Reino de Deus e o caminho para desfrutar da bênção da proximidade com ele.
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